Estado gasta mais de 4 milhões de euros com dor crónica

Dor nas costas limita a vida de 56% dos portugueses

Segundo um estudo realizado no passado mês de Maio, que envolveu mais de 1.200 portugueses, concluiu-se que as costas são a zona mais afectada pela dor, seguindo-se os joelhos e as pernas.

Se a dor não for adequadamente tratada, pode evoluir para dor crónica, custando mais de 4 mil milhões de euros por ano ao Estado português2. De acordo com este estudo, 56% da população sofre de dor nas costas, seguindo-se os joelhos e as pernas1. Este tipo de dor é transversal a todas as faixas etárias, atingindo de forma idêntica tanto a população mais jovem como a mais idosa. Igualmente, não se verificam diferenças significativas na incidência deste tipo de dor entre o sexo masculino e feminino.

A dor não tratada pode evoluir para uma condição de dor crónica, intensificando o sofrimento do doente resultando num impacto significativo na rotina e na qualidade de vida. Nomeadamente a diminuição do rendimento no local de trabalho, incapacidade de realizar actividades quotidianas, dependência medicamentosa, apoio da família e profissionais de saúde, tendência para a introversão e isolamento social e familiar3.

De acordo com os dados apresentados no Fórum Futuro 2014, os custos directos anuais relacionados com consultas, exames e tratamentos para a dor e os custos indirectos devidos ao absentismo, aposentação precoce e perda de emprego, contabilizam um total de 4.611 milhões de euros.

Ficam alguns conselhos que o podem ajudar a minimizar o impacto da dor nas costas:

 

1 Body Pain Portugal, GFK Maio 2014

2 Dados apresentados no Fórum Futuro 2014, em Junho, pelo Investigador Luís Azevedo, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP)

3 Pain Associates’ Internacional Network Portugal – Dor Crónica Músculo-esquelética

Fonte: 
Guesswhat
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Foto: 
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