Balanço

Portugal já administrou 2,7 milhões de doses da vacina contra a Covid-19

Ao todo, já foram administradas cerca de 2,7 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 em Portugal. Estes dados foram revelados pela Ministra da Saúde na conferência de imprensa de atualização de informação relativa ao Plano de Vacinação, que decorreu esta manhã no Infarmed.

Segundo Marta Temido, estima-se que “até ao final de maio, ou mesmo até à terceira semana de maio, todas as pessoas com mais de 60 anos estejam vacinadas com pelo menos uma dose”.

Assim, o plano prevê que as pessoas dentro destas faixas etárias estejam vacinadas até ao final do próximo mês. Por outro lado,

passam a ser prioritários na vacinação as pessoas com doença oncológica ativa, doenças neurológicas e mentais, com grande obesidade e os imunossupremidas.

Acompanhada pela Diretora-Geral da Saúde, Graça Freitas, pelo Presidente do Infarmed, Rui Ivo, e pelo coordenador da Task Force para a Vacinação contra a Covid-19, Henrique Gouveia e Melo, a Ministra relembrou que foram entregues no país, até agora, 2,9 milhões de doses de vacinas das “companhias farmacêuticas que têm vacinas aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento”.

“A esses 2,9 milhões acrescentam-se cerca de 31.200 doses da vacina da Jassen”, o que significa que cerca de dois milhões de pessoas já foram vacinadas com, pelo menos, uma dose de uma vacina no nosso país, ou seja, 20% da população portuguesa “possui já algum grau de imunidade”, enquanto cerca de 7% da população já tem o “processo vacinal completo”, acrescentou após a sessão.

Quanto aqueles que já tomaram pelo menos uma dose, Marta Temido indicou que a faixa etária acima dos 80 anos é o grupo com maior percentagem de pessoas vacinadas. Deste grupo, 91% já tomou a primeira dose e 58% já foi inoculada com as duas doses, adiantou a ministra.

Sobre as próximas etapas do Plano de Vacinação, Marta Temido garantiu que, depois de uma fase de escassez, Portugal vai entrar numa fase de “maior disponibilidade de vacinas”.

“O maior desafio agora é o da fluidez e da celeridade do processo de vacinação”, e, por outro lado, a “a capacidade das estruturas de vacinação” realizarem a sua missão, referiu citada pela página oficial do SNS.

 

 

 

Fonte: 
SNS
Nota: 
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