Eliminadas as fontes de contaminação por legionella
"Tanto quanto podemos afirmar, estamos convictos de que eliminámos as fontes que estavam necessariamente activas para gerar este surto", afirmou Fernando Leal da Costa à agência Lusa, no intervalo de uma conferência sobre combate à dependência de álcool e drogas nos países de língua portuguesa que decorre em Lisboa.
Quando questionado especificamente sobre a origem do surto, o governante disse apenas que "há um conjunto de investigações que estão a ser feitas", não apontando nenhum local concreto.
A identificação da fonte "é importante para não se voltar a repetir, mas o mais importante para o Ministério da Saúde era tratar as pessoas imediatamente, mesmo sem saber de onde era a fonte, actuando em todas as fontes possíveis".
O governante garantiu que as autoridades agiram segundo as boas práticas internacionais e salientou "as medidas que foram tomadas, independentemente da identificação da fonte, de termos actuado para melhorar, se é que era preciso, as condições de cloragem da água e de ter imediatamente procedido à desinfestação de todas as torres de refrigeração".
A estratégia das autoridades, assim, foi agir em todas as frentes: "Tomámos as medidas de largo espectro que iriam prevenir a emissão de 'legionella' a partir de todas as fontes", disse Leal da Costa à Lusa.
Para o futuro próximo, o secretário de Estado espera "assistir à diminuição progressiva de novos casos", sublinhando: "brevemente esperamos começar a ter altas dos doentes internados e que a situação regresse à normalidade".
O surto de 'legionella' em Vila Franca de Xira já registou 278 casos de infecção, tendo morrido cinco pessoas, segundo dados da Direcção-Geral de Saúde.