69% dos consumidores apoia integração de IA e telemedicina nos produtos farmacêuticos
Segundo a pesquisa efetuada, 69% dos consumidores acredita que, atualmente, o setor farmacêutico já está suficiente inovador. Contudo, nos próximos cinco anos, os inquiridos esperam também ver mudanças e avanços nos produtos disponíveis na farmácia, sendo que 33% deseja o desenvolvimento de tratamentos revolucionários, 32% um maior foco na prevenção de doenças, 19% o aumento da acessibilidade global aos medicamentos e 15% a personalização avançada com base em dados genéticos.
A par destas transformações, os entrevistados revelam ainda que gostariam de ver outras inovações no desenvolvimento dos produtos farmacêuticos, nomeadamente menos efeitos colaterais (69%), tratamentos mais eficazes (63%), maior acessibilidade financeira (58%), abordagens personalizadas com base no perfil genético (32%) e tecnologias de administração mais avançadas como, por exemplo, nanotecnologia (23%).
No que diz respeito à integração de tecnologias, tais como a inteligência artificial (IA) e telemedicina nestes produtos, 69% dos consumidores considera que essa adição é benéfica.
Quando questionados sobre a utilização de dispositivos de skincare com IA para otimizar a sua rotina de cuidados faciais, 70% dos inquiridos afirma que usaria um produto com essas características. Adicionalmente, 61% diz que tem interesse em produtos capilares que promovam a saúde do couro cabeludo com tecnologia probiótica.
“Através deste estudo podemos perceber que o futuro da indústria farmacêutica passa pela inovação, personalização e acessibilidade. Sabemos que os avanços tecnológicos levam a melhorias nos produtos, mas também nos trazem consumidores cada vez mais exigentes e queremos que os portugueses saibam quais os produtos que se destacam em cada setor para fazerem compras mais informadas.” refere José Borralho, CEO do Product of the Year Portugal.
Este estudo contou com uma amostra de 690 participantes, dos quais 367 eram do sexo feminino, 321 do sexo masculino e 2 não binário. Relativamente à faixa etária, 41% dos inquiridos tinha entre 35 a 44 anos, 24% entre os 26 e 34, 28% acima dos 45 anos e, por fim, 6% tinha uma idade compreendida entre 18 e 25 anos. Quanto à distribuição geográfica, a maioria dos entrevistados reside na Grande Lisboa (37%), seguindo-se o Centro (21%), o Norte (17%), o Grande Porto (16%), o Algarve (4%), Ilhas (2%) e Alentejo (1%).