Nefrologistas discutem distúrbios minerais e ósseos no doente renal crónico
Abordar as mais recentes inovações e progressos no tratamento e diagnóstico dos problemas ósseos relacionados com a doença renal crónica é um dos objectivos da 2.ª Reunião sobre Doença Renal Crónica e Alterações do Metabolismo Mineral que tem lugar no próximo dia 1 de Fevereiro, no Curia Palace Hotel, em Cúria.
Osteodistrofia na pré-diálise, alterações do metabolismo mineral na população em diálise e doença óssea pós-transplantes são os principais temas em análise.
De acordo com Fernando Nolasco, presidente da Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN), “a perda da função renal origina, muitas vezes, alterações ósseas e do metabolismo mineral. É fundamental estarmos atentos a estes distúrbios, nomeadamente, quando se trata de uma população envelhecida como é a população portuguesa”.
Em Portugal, estima-se que cerca de 800 mil pessoas deverão sofrer de doença renal crónica. A progressão da doença é muitas vezes silenciosa, o que leva o doente a recorrer ao médico tardiamente, já sem qualquer possibilidade de recuperação. Todos os anos surgem mais de 2 mil novos casos de doentes em falência renal. Existem actualmente, em Portugal, cerca de 16 mil doentes em tratamento substitutivo da função renal (cerca de 2/3 em diálise e 1/3 já transplantados), e cerca dois mil aguardam em lista de espera a possibilidade de um transplante renal.
Para mais informações consulte: http://www.spnefro.pt/.