Esporão do calcanhar é mais comum em pessoas que passam muito tempo em pé
Além do excesso de marcha, esta patologia pode estar associada a outras causas, tais como: o uso de calçado inadequado; o excesso de peso; estar numa faixa etária acima dos 40 anos; praticar desportos que exijam elevados impactos, entre outras.
Estima-se que 11 a 27 por cento das pessoas com esporão do calcanhar não apresentam dor, o que pode tornar o diagnóstico desta patologia difícil, visto que também não é visível a olho nu. Ainda assim, existem casos em que os pacientes têm dores intensas na região inferior ou interna do calcanhar, especialmente quando este é pressionado.
Existe um grande número de tratamentos conservadores, mas quando o resultado clínico não é satisfatório, a cirurgia minimamente invasiva é uma opção terapêutica a considerar. Através de um exame complementar de diagnóstico (RX) é possível observar o tamanho da exostose, a morfologia puntiforme e a orientação (vertical). Estes são os fatores que podem determinar parte da sintomatologia do doente. Infelizmente, quando estas medidas não resolvem o problema, é necessário recorrer à cirurgia. Como tal, é fundamental consultar um podologista especializado em cirurgia do pé para um diagnóstico e tratamento adequado.
Usar calçado adequado e cuidar da saúde dos seus pés, mantendo a higiene pessoal diária, também é um fator importante na prevenção e tratamento desta e de outras patologias.
No calçado, se a sola (parte que amortece o impacto com o solo), não é maleável, pode prejudicar a sua recuperação. Desta forma, não deve usar botas, sapatos, ténis, sandálias, chinelos, etc. que não possuam uma sola maleável. Deve ainda evitar, andar descalço, principalmente durante a manhã, que é quando se iniciam os primeiros passos.