DGS afirma

Segurança na prestação de cuidados de saúde tem de melhorar

O diretor do departamento da Qualidade na Saúde da Direção-Geral da Saúde afirmou em Coimbra que "a realidade tem de melhorar", no âmbito da segurança na prestação de cuidados de saúde.

O diretor do departamento da Direção-Geral da Saúde (DGS), Alexandre Diniz, apelou à participação de todos na melhoria da qualidade e da segurança na prestação de cuidados de saúde, considerando que "a cultura da melhoria da segurança é uma questão que envolve todos".

Alexandre Diniz, que falava no auditório do Hospital Pediátrico de Coimbra, sublinhou que Portugal tem ainda níveis "muito débeis" de adesão na avaliação da cultura da segurança.

Esta avaliação, que permite que os profissionais fiquem despertos e atentos para a temática, "tem de ser prática e rotina nos serviços", realçou.

O diretor do departamento da Qualidade na Saúde da DGS falava no âmbito da entrega dos certificados de acreditação a onze unidades de saúde da região Centro, no âmbito do Programa Nacional de Acreditação em Saúde.

Segundo dados divulgados pela DGS naquela sessão em Coimbra, os hospitais tiveram uma taxa de adesão de 6,2% em 2016 à avaliação da cultura de segurança. Já as unidades de cuidados de saúde primários tiveram uma taxa de adesão global em 2015 de 20,1%.

A meta da DGS é atingir uma adesão de 90% em 2020, sendo que a atual taxa não está muito afastada da média "internacional", frisou Alexandre Diniz.

A acreditação em saúde é considerada uma das "prioridades estratégicas do Ministério da Saúde" para o período 2015-2020, e tem como objetivo principal o reconhecimento público da qualidade atingida nas organizações prestadoras de cuidados de saúde, através de uma avaliação objetiva da competência por pares.

A acreditação das instituições de saúde teve o seu início em Portugal no ano de 1999, com a criação do Instituto da Qualidade em Saúde (extinto em 2006), cabendo atualmente a sua aplicação ao Departamento da Qualidade na Saúde da DGS, que adotou o modelo de Acreditação de Unidades de Saúde da Agência de Calidad Sanitaria de Andalucia (modelo ACSA Internacional) como referência.

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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