Dor
A classificação da dor pode basear-se na sua duração, causa, localização e evolução clínica. A dor de curta duração ou aguda resulta de uma agressão e constitui um mecanismo de alerta e de defesa, enquanto a de longa duração ou crónica pode ocasionar alterações prolongadas no sistema nervoso central e é considerada como doença.
Tendo em conta que a intervenção terapêutica deve basear-se nas características da dor, principalmente quanto à sua intensidade, existem várias escalas de avaliação da dor, que estabelecem graus de 0 a 10, sendo 10, o valor correspondente à maior intensidade e 0 à ausência de dor. Nas figuras apresentam-se algumas das escalas utilizadas. A escala visual analógica usa valores de 1 a 100.
A escala de sorrisos permite que o doente escolha a expressão facial de acordo com a intensidade da sua dor. O choro corresponde à máxima intensidade e o sorriso à ausência de dor. Esta escala permite a sua utilização em crianças e pessoas com dificuldades de compreensão.
Assim, a dor pode ser classificada de diversas formas.
Classificação topográfica da dor
- Focal;
- Radicular;
- Referida;
- Central.
Classificação fisiopatológica da dor
- Dor nociceptiva – devida a uma lesão tecidular contínua, estando o Sistema Nervoso central íntegro.
- Dor sem lesão tecidular activa – devida a compromisso neurológico (dor neuropática) ou de origem psicossocial (dor psicogénica).
Classificação temporal da dor
- Aguda;
- Crónica;
- Recidivante.